terça-feira, 3 de maio de 2011

Conhecendo um pouco mais a História da Arte

Durante algumas semanas alunos da sétima série,da Escola Estadual de Ensino Médio Professor Raimundo Almeida de Sede Nova e do IEE Maria Cristina CIEP de Humaitá, nas aulas de artes, juntamente com a professora Janine, estudaram sobre Retratos e autorretratos dentro do contexto história da arte, traçando uma linha de pesquisa sobre as diferentes maneiras que os artistas se utilizam através da arte para se retratar ou autorretratar.
Assim os alunos puderam notar que a produção de autorretratos acompanha uma parcela considerável da história da arte; pois não são poucas as vezes em que os artistas projetam suas próprias imagens no papel ou na tela, em trabalhos que trazem a marca da autorreflexão e, por isso, tocam o gênero autobiográfico. Nesses retratos - em que os artistas se vêem e se deixam ver pelo espectador -, de modo geral, o foco está sobre o rosto, quase sempre em primeiro plano. O semblante do retratista/retratado raramente se apresenta em momento de relaxamento ou felicidade. Em geral, a visão do artista sobre si próprio é sombria, angustiada e até mesmo cruel, quando se evidenciam defeitos físicos ou mutilações.
Ficou evidente que a produção de autorretratos segue o desenvolvimento do retrato, gênero que se afirma de modo autônomo no século XIV e, a partir de então, passa a ocupar lugar destacado na arte européia, atravessando diferentes escolas e estilos artísticos. A difusão da retratística acompanha os anseios da corte e da burguesia urbana de projetar suas imagens na vida pública e privada. Paralelamente aos retratos realizados sob encomenda, e a outros concebidos com amigos e familiares, os artistas produzem uma profusão de auto-retratos, que funcionam como meio de exercitar o estilo, como instrumento de sondagem de estados de espírito e também como recurso para a tematização do ofício. Não se trata de inventariar essa copiosa produção, que atravessa a história, mas de localizar alguns casos representativos.
Os séculos XVIII e XIX fornecem novos contornos aos retratos, representando figuras de segmentos sociais amplos (e não apenas dos círculos aristocráticos) por meio de mais liberdade expressiva. Os pós-impressionistas, por sua vez, rompem com o acento naturalista que marca a tradição retratística. Num contexto de reflexão sobre as possibilidades e limites da representação - que o advento da fotografia trouxe - e sobre o caráter eminentemente interpretativo da obra pictórica, a produção de autorretratos se acentua.
Contudo após o estudo teórico e a apreciação estética os educandos orientados pela professora puderam se expressar artisticamente criando retratos dos colegas ou autorretratos, com característica do cubismo brasileiro.






7ª série IEE MARIA CRISTINA

7ª série ERA




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