domingo, 8 de maio de 2011

Dia do artista plástico

Pinturas, esculturas, instalações, performances... o mundo das artes é mesmo vasto e inspirador. Não à toa, essa turma criativa ganhou uma data especial e, mais que merecida: dia 8 de maio comemora-se o Dia do Artista Plástico. Bacana!
Em terras brasileiras, a lista de nomes que deixou (e que vem deixando!) sua marca artística pelo mundo é extensa e notável. O que dizer sobre as pinturas de bandeirinhas e casarios do modernista Alfredo Volpi; dos painéis gigantescos de Candido Portinari como o Guerra e Paz (presenteado à sede da ONU em Nova York); ou das obras de Tarcila do Amaral - que inaugurou o movimento antropofágico nas artes plásticas. São da série "patrimônio artístico nacional"!
Mais recentemente, outros tantos artista conquistaram top museus do mundo com suas obras coloridas e ousadas. Queridinho das celebs hollywoodianas, Romero Britto, ficou conhecido como a cara da arte pop brasileira com suas obras de estilo cubista, ultracoloridas e repletas de figuras geométricas. Já Beatriz Milhazes, ganhou fama com o mix de colagens, gravuras e pinturas de sua abstração geométrica e carnavalesca. Vik Muniz, por sua vez, ganhou visibilidade através de seus experimentos com novas mídias e materiais como, por exemplo, as duas réplicas detalhadas da Mona Lisa de Leonardo da Vinci: uma feita com geléia e outra com manteiga de amendoim.
E tem ainda Ana Bella Gaiger, Carlos Vergara, Hélio Oiticica, Adriana Varejão, Ernesto Neto, Cildo Meireles, Antonio Bokel, Maria Lynch, Gais... Enfim, mil e um artistas que merecem toda a homenagem do mundo nesse dia.
Um viva a nós artistas plásticos!


terça-feira, 3 de maio de 2011

Princípio da arte na humanidade

Durantes as primeiras semanas de aula o foco dos aluno das sétimas séries da Escola Municipal Padre Antônio Michels de São Martinho, se deteve, nas aulas de artes com a professora Janine, ao estudo sobre a arte dos povos da Pré-História; pois sabemos que os povos antigos, antes de conhecerem a escrita, já produziam obras de arte. Os homens das cavernas faziam bonitas figuras em suas paredes, representando os animais e pessoas da época, com cenas de caças e ritos religiosos. Faziam também esculturas em madeira, ossos e pedras; os cientistas estudam esses objetos e pinturas, e conseguem saber como viviam aqueles povos antigos.

Na atualidade também há arte primitiva: os negros africanos, que produzem máscaras para rituais, esculturas e pinturas; os nativos da Oceania (Polinésia, Melanésia, etc.) também tem arte primitiva com estilo próprio; assim também os índios americanos produzem objetos de arte primitiva muito apreciados entre os povos atuais.
Após adquirirem todo conhecimento histórico sobre esta manifestação e terem tido a oportunidade de apreciar as artes desta época fizeram um estudo utilizando algumas tecnologias pré-históricas como: carvão vegetal e pedra, também massa cerâmica. Então com carvão vegetal, giz branco de quadro negro e papel pardo, fizeram desenhos representando nossas paisagem naturais. Já sobre as pedras, representaram através de desenhos com guache animais que estão presentes em nosso meio. Com a massa cerâmica tiveram a oportunidade de realizar a modelagem com a técnica própria da cerâmica conhecida por técnica da bolinha.

7ª A
Desenho técnica carvão vegetal, giz branco de quadro negro s/ papel pardo 




Pintura sobre pedras 7ª A e B



Trabalhos com massa cerâmica 7ª A e B


7 ª B

Conhecendo um pouco mais a História da Arte

Durante algumas semanas alunos da sétima série,da Escola Estadual de Ensino Médio Professor Raimundo Almeida de Sede Nova e do IEE Maria Cristina CIEP de Humaitá, nas aulas de artes, juntamente com a professora Janine, estudaram sobre Retratos e autorretratos dentro do contexto história da arte, traçando uma linha de pesquisa sobre as diferentes maneiras que os artistas se utilizam através da arte para se retratar ou autorretratar.
Assim os alunos puderam notar que a produção de autorretratos acompanha uma parcela considerável da história da arte; pois não são poucas as vezes em que os artistas projetam suas próprias imagens no papel ou na tela, em trabalhos que trazem a marca da autorreflexão e, por isso, tocam o gênero autobiográfico. Nesses retratos - em que os artistas se vêem e se deixam ver pelo espectador -, de modo geral, o foco está sobre o rosto, quase sempre em primeiro plano. O semblante do retratista/retratado raramente se apresenta em momento de relaxamento ou felicidade. Em geral, a visão do artista sobre si próprio é sombria, angustiada e até mesmo cruel, quando se evidenciam defeitos físicos ou mutilações.
Ficou evidente que a produção de autorretratos segue o desenvolvimento do retrato, gênero que se afirma de modo autônomo no século XIV e, a partir de então, passa a ocupar lugar destacado na arte européia, atravessando diferentes escolas e estilos artísticos. A difusão da retratística acompanha os anseios da corte e da burguesia urbana de projetar suas imagens na vida pública e privada. Paralelamente aos retratos realizados sob encomenda, e a outros concebidos com amigos e familiares, os artistas produzem uma profusão de auto-retratos, que funcionam como meio de exercitar o estilo, como instrumento de sondagem de estados de espírito e também como recurso para a tematização do ofício. Não se trata de inventariar essa copiosa produção, que atravessa a história, mas de localizar alguns casos representativos.
Os séculos XVIII e XIX fornecem novos contornos aos retratos, representando figuras de segmentos sociais amplos (e não apenas dos círculos aristocráticos) por meio de mais liberdade expressiva. Os pós-impressionistas, por sua vez, rompem com o acento naturalista que marca a tradição retratística. Num contexto de reflexão sobre as possibilidades e limites da representação - que o advento da fotografia trouxe - e sobre o caráter eminentemente interpretativo da obra pictórica, a produção de autorretratos se acentua.
Contudo após o estudo teórico e a apreciação estética os educandos orientados pela professora puderam se expressar artisticamente criando retratos dos colegas ou autorretratos, com característica do cubismo brasileiro.






7ª série IEE MARIA CRISTINA

7ª série ERA