domingo, 20 de novembro de 2011

SEMINÁRIO DA CONSCIÊNCIA NEGRA


A lei 10.639, de 9 de janeiro de 2003, incluiu o dia 20 de novembro no calendário escolar, data em que comemoramos o Dia Nacional da Consciência Negra. A mesma lei também tornou obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira. Nas escolas as aulas sobre os temas: História da África e dos africanos, luta dos negros no Brasil, cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, propiciarão o resgate das contribuições dos povos negros nas áreas social, econômica e política ao longo da história do país.
Assim os alunos do Grêmio Estudantil da escola Michels juntamente com sua cordenadora professora Janine, promoveram no dia 18/11 este evento, antecipando o dia 20, mas lembrando do dia da Consciência Negra no Brasil. Com o auxilio de professores das disciplinas citadas na lei desenvolveram algumas atividades que foram apresentadas neste dia, trabalhos spbre as torturas na escravidão, Brasil colonia e imperial, arte africana, dança e música afro, e religiões (candomblé e umbanda).
Foi escolhida a data de 20 de novembro, pois foi neste dia, no ano de 1695, que morreu Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares. A homenagem a Zumbi foi mais do que justa, pois este personagem histórico representou a luta do negro contra a escravidão, no período do Brasil Colonial. Ele morreu em combate, defendendo seu povo e sua comunidade. Os quilombos representavam uma resistência ao sistema escravista e também um forma coletiva de manutenção da cultura africana aqui no Brasil. Zumbi lutou até a morte por esta cultura e pela liberdade do seu povo.
A criação desta data foi importante, pois serve como um momento de conscientização e reflexão sobre a importância da cultura e do povo africano na formação da cultura nacional. Os negros africanos colaboraram muito, durante nossa história, nos aspectos políticos, sociais, gastronômicos e religiosos de nosso país. É um dia que devemos comemorar nas escolas, nos espaços culturais e em outros locais, valorizando a cultura afro-brasileira. 
A abolição da escravatura, de forma oficial, só veio em 1888. Porém, os negros sempre resistiram e lutaram contra a opressão e as injustiças advindas da escravidão. 
Vale dizer também que sempre ocorreu uma valorização dos personagens históricos de cor branca. Como se a história do Brasil tivesse sido construída somente pelos europeus e seus descendentes. Imperadores, navegadores, bandeirantes, líderes militares entre outros foram sempre considerados hérois nacionais. Agora temos a valorização de um líder negro em nossa história e, esperamos, que em breve outros personagens históricos de origem africana sejam valorizados por nosso povo e por nossa história. 
Dentro desta programação,tivemos a oportunidade, de após a apresentação dos alunos, contarmos com a presença do grupo de capoeira do professor Samir de Santo Augusto. O professor palestrou sobre o aasunto, ensinou cantos e passos de capoeira, interagindo com a comunidade escolar, foi uma manhã muito produtiva e educacional tanto para os alunos quanto para nós professores.

Professores envolvidos, equipe diretiva, representantes do Grêmio e grupo de capoeira com prof Samir



Até a dire entrou no jogo

Interagindo com os alunos





Prof Samir palestrando para os alunos
Agradecemos a colaboração de todos: professores, equipe diretiva, secretárias e alunos, que se esforçaram para realizar este seminário.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

III Festival de Cinema Estudantil - IEE Maria Cristina CIEP


No dia 11 de novembro, nos turnos manhã e tarde aconteceu o III Festival de Cinema estudantil do IEE Maria Cristina. Na oportunidade foram exibidos os curtametragens dos alunos das turmas 1º ano A e B, O objetivo deste festival foi totalmente de cunho educacional, foram vídeos feitos por alunos com recursos cotidianos, onde todos são meros aprendizes, amadores e não profissionais, mas que trabalharam com muito esforço e dedicação, após estudo teórico sobre “cinema –sétima arte, nas aulas das professoras Janine e Jaqueline Thalheimer. O tema dos curtametragens que foram exibidos nesta edição foram de histórias de livros de literatura, adaptadas conforme a necessidade que cada grupo teve, ao desenvolver o trabalho. Também foram exibidos clipes musicais criados pelos alunos. Lembramos que “A produção em vídeo tem uma dimensão moderna, lúdica. Moderna, como um meio contemporâneo, novo e que integra linguagens. Lúdica, pela miniaturização da câmera, que permite brincar com a realidade, levá-la junto para qualquer lugar. Filmar é uma das experiências mais envolventes tanto para as crianças como para os adultos”.
Os curta apresentados foram: 
Capitão cueca

Fantasma que dançava no escuro

Sombra da noite

Os mistério do rei do fogo

A Lenda do caçador

Igreja Pentecostal Deus é amor


O título dos clipes foram: Pega eu, Argentina loca, Afoga o ganso,Dança Kuduro, Balada boa.
O evento teve pela parte da tarde a participação dos professores do Instituto Federal Farroupilha- campus Santo Augosto, Sr Adão Cambraia e sra Márcia Rossman, do curso superior de licenciatura em computação, e fizeram parte do corpo de jurados.
Nesta terceira edição o melhor ator foi considerado o aluno Victor Baungaertner – 1ºA, melhor atriz Alessandra Hichmann e Miriam Frizzo – 1ºA, melhor clipe “Afoga o Ganso”1ºA, melhor edição e melhor curtametragem “A Lenda do Caçador”- 1ºB.
turma 1ºB "ALenda do Caçador"

Alguns dos alunos participantes, profe Janine, Jaque e Profe Adão e Márcia do IFF

Na oportunidade foi exibido o documentário elaborado pelos alunos da turma 81, juntamente com a professora de informática Jaqueline, trabalho que faz parte do projeto pedagógico da escola cujo tema é BEM ESTAR SOCIAL E MENTAL ,”DE OLHO NA INCLUSÃO” e o vídeo das alunas da turma 100 feito nas aulas da professora Nair sobre Bullying “A CULPA É SUA”.
Parabenizamos o trabalho de todos os alunos participantes e lembramos que “o  cinema certamente pode fazer muito mais do que apenas reproduzir com fidelidade a experiência visual humana. Pode transmitir informações, e fazê-lo com grande realismo. Também pode contar histórias, e encerrar o tempo em uma convenção que lhe é própria e exclusiva;  além de estimular os sonhos, produz espectadores formadores de opinião. Ele tem o papel formador e transformador de estéticas vigentes, isso desde 1920 até os dias atuais. Uma imensa e luminosa vitrine: o cinema propaga não só produtos , mas, principalmente, novos comportamentos.”
 A lenda do caçador
Abaixo confira o curta que foi vencedor do II Fetival de Cinema estudantil 2010: "48 horas no albergue"