A lei 10.639, de 9 de janeiro de 2003, incluiu o dia 20 de novembro no calendário escolar, data em que comemoramos o Dia Nacional da Consciência Negra. A mesma lei também tornou obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira. Nas escolas as aulas sobre os temas: História da África e dos africanos, luta dos negros no Brasil, cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, propiciarão o resgate das contribuições dos povos negros nas áreas social, econômica e política ao longo da história do país.
Assim os alunos do Grêmio Estudantil da escola Michels juntamente com sua cordenadora professora Janine, promoveram no dia 18/11 este evento, antecipando o dia 20, mas lembrando do dia da Consciência Negra no Brasil. Com o auxilio de professores das disciplinas citadas na lei desenvolveram algumas atividades que foram apresentadas neste dia, trabalhos spbre as torturas na escravidão, Brasil colonia e imperial, arte africana, dança e música afro, e religiões (candomblé e umbanda).
Foi escolhida a data de 20 de novembro, pois foi neste dia, no ano de 1695, que morreu Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares. A homenagem a Zumbi foi mais do que justa, pois este personagem histórico representou a luta do negro contra a escravidão, no período do Brasil Colonial. Ele morreu em combate, defendendo seu povo e sua comunidade. Os quilombos representavam uma resistência ao sistema escravista e também um forma coletiva de manutenção da cultura africana aqui no Brasil. Zumbi lutou até a morte por esta cultura e pela liberdade do seu povo.
A criação desta data foi importante, pois serve como um momento de conscientização e reflexão sobre a importância da cultura e do povo africano na formação da cultura nacional. Os negros africanos colaboraram muito, durante nossa história, nos aspectos políticos, sociais, gastronômicos e religiosos de nosso país. É um dia que devemos comemorar nas escolas, nos espaços culturais e em outros locais, valorizando a cultura afro-brasileira.
A abolição da escravatura, de forma oficial, só veio em 1888. Porém, os negros sempre resistiram e lutaram contra a opressão e as injustiças advindas da escravidão.
Vale dizer também que sempre ocorreu uma valorização dos personagens históricos de cor branca. Como se a história do Brasil tivesse sido construída somente pelos europeus e seus descendentes. Imperadores, navegadores, bandeirantes, líderes militares entre outros foram sempre considerados hérois nacionais. Agora temos a valorização de um líder negro em nossa história e, esperamos, que em breve outros personagens históricos de origem africana sejam valorizados por nosso povo e por nossa história.
Dentro desta programação,tivemos a oportunidade, de após a apresentação dos alunos, contarmos com a presença do grupo de capoeira do professor Samir de Santo Augusto. O professor palestrou sobre o aasunto, ensinou cantos e passos de capoeira, interagindo com a comunidade escolar, foi uma manhã muito produtiva e educacional tanto para os alunos quanto para nós professores.
Professores envolvidos, equipe diretiva, representantes do Grêmio e grupo de capoeira com prof Samir
Até a dire entrou no jogo
Interagindo com os alunos
Prof Samir palestrando para os alunos
Agradecemos a colaboração de todos: professores, equipe diretiva, secretárias e alunos, que se esforçaram para realizar este seminário.
No dia 11 de novembro, nos turnos manhã e tarde aconteceu o III Festival de Cinema estudantil do IEE Maria Cristina. Na oportunidade foram exibidos os curtametragens dos alunos das turmas 1º ano A e B, O objetivo deste festival foi totalmente de cunho educacional, foram vídeos feitos por alunos com recursos cotidianos, onde todos são meros aprendizes, amadores e não profissionais, mas que trabalharam com muito esforço e dedicação, após estudo teórico sobre “cinema –sétima arte, nas aulas das professoras Janine e Jaqueline Thalheimer. O tema dos curtametragens que foram exibidos nesta edição foram de histórias de livros de literatura, adaptadas conforme a necessidade que cada grupo teve, ao desenvolver o trabalho. Também foram exibidos clipes musicais criados pelos alunos. Lembramos que “A produção em vídeo tem uma dimensão moderna, lúdica. Moderna, como um meio contemporâneo, novo e que integra linguagens. Lúdica, pela miniaturização da câmera, que permite brincar com a realidade, levá-la junto para qualquer lugar. Filmar é uma das experiências mais envolventes tanto para as crianças como para os adultos”.
Os curta apresentados foram:
Capitão cueca
Fantasma que dançava no escuro
Sombra da noite
Os mistério do rei do fogo
A Lenda do caçador
Igreja Pentecostal Deus é amor
O título dos clipes foram: Pega eu, Argentina loca, Afoga o ganso,Dança Kuduro, Balada boa.
O evento teve pela parte da tarde a participação dos professores do Instituto Federal Farroupilha- campus Santo Augosto, Sr Adão Cambraia e sra Márcia Rossman, do curso superior de licenciatura em computação, e fizeram parte do corpo de jurados.
Nesta terceira edição o melhor ator foi considerado o aluno Victor Baungaertner – 1ºA, melhor atriz Alessandra Hichmann e Miriam Frizzo – 1ºA, melhor clipe “Afoga o Ganso”1ºA, melhor edição e melhor curtametragem “A Lenda do Caçador”- 1ºB.
turma 1ºB "ALenda do Caçador"
Alguns dos alunos participantes, profe Janine, Jaque e Profe Adão e Márcia do IFF
Na oportunidade foi exibido o documentário elaborado pelos alunos da turma 81, juntamente com a professora de informática Jaqueline, trabalho que faz parte do projeto pedagógico da escola cujo tema é BEM ESTAR SOCIAL E MENTAL ,”DE OLHO NA INCLUSÃO” e o vídeo das alunas da turma 100 feito nas aulas da professora Nair sobre Bullying “A CULPA É SUA”.
Parabenizamos o trabalho de todos os alunos participantes e lembramos que “o cinema certamente pode fazer muito mais do que apenas reproduzir com fidelidade a experiência visual humana. Pode transmitir informações, e fazê-lo com grande realismo. Também pode contar histórias, e encerrar o tempo em uma convenção que lhe é própria e exclusiva; além de estimular os sonhos, produz espectadores formadores de opinião. Ele tem o papel formador e transformador de estéticas vigentes, isso desde 1920 até os dias atuais. Uma imensa e luminosa vitrine: o cinema propaga não só produtos , mas, principalmente, novos comportamentos.”
A lenda do caçador
Abaixo confira o curta que foi vencedor do II Fetival de Cinema estudantil 2010: "48 horas no albergue"
Nome do professor ou responsável: Jaqueline Thalheimer e Janine Cristina Thalheimer
Escola ou Entidade: Instituto Estadual de Educação Maria Cristina - CIEP
Categoria: Ensino Fundamental Séries Finais
Turma: 81 (8ª série)
TÍTULO DA AÇÃO AMBIENTAL
Transformando e-lixo em arte: uma ação sustentável
CARACTERIZAÇÃO DO PROBLEMA
Sabemos que o rumo de nosso planeta em relação ao consumo e, consequentemente produção de lixo, principalmente o eletrônico, tornou-se uma grande preocupação mundial. Conforme dados extraídos de artigos que falam sobre este assunto o mundo produz hoje entre 40 e 50 mil toneladas de lixo eletrônico por dia, somando, 50 milhões de toneladas até agora no mundo inteiro.
O que fazer com o lixo eletrônico? Quais os limites entre lixo e arte? Será que estamos chamando de lixo algo que ainda tem muito a oferecer? A reflexão é tema deste projeto.
JUSTIFICATIVA
Tendo em vista que o e-lixo é um grande problema em nosso mundo globalizado e na era da comunicação, temos consciência de que a escola é lugar de refletir sobre isso e encontrar soluções sustentáveis para o planeta.
A arte preocupa-se muito com a questão sustentável do planeta. No âmbito artístico destacam-se diversos artistas que se utilizam do “lixo” como material para suas produções. Podemos citar Nuno Ramos que traz telas enormes feitas com material já em desuso, também Vik Muniz que faz telas gigantescas onde cria as imagens com sucatas, e Glauco Paiva e Hernani Dimantas que produzem esculturas feitas de lixo eletrônico: robôs.
Identificando que na escola havia um grande número de computadores em desuso, ou seja, lixo eletrônico entulhado nos cantos, assim como celulares dos alunos, pensou-se em dar novas utilidades a esse material, fazendo do que não possuía mais serventia, matéria-prima para o novo (robôs e outros objetos artísticos). Contribuindo dessa forma com a formação de um consciência em favor a sustentabilidade do nosso planeta.
OBJETIVOS
Promover a apropriação de uma tecnologia numa conduta transformadora focada no desenvolvimento sustentável.
Humanizar a tecnologia.
Reconhecer o que é lixo eletrônico e diferenciar dos demais, a fim de contribuir com a separação correta do lixo.
Conhecer artistas que possui uma produção artística voltada a sustentabilidade do planeta (Glauco Paiva e Hernani Dimantas – Lixo eletrônico; Nuno Ramos e Vik Muniz - Sucatas).
Identificar as partes/peças (hardware) internas de um computador.
Entender como são feitas as “ligações” internas de um computador, a fim de montá-los, desmontá-los e remontá-los.
Aproveitar computadores e outros e-lixos para construção de robôs e outros objetos artísticos, transformando assim, lixo eletrônico em arte.
AÇÕES E METAS
META 1: Identificar o que é lixo eletrônico e seus impactos no meio ambiente.
AÇÃO 1: Refletir sobre a quantidade de e-lixo que geramos diariamente.
AÇÃO 2: Pensar de que forma podemos reutilizar eletrônicos em desuso.
AÇÃO 3: Estudar como esse lixo prejudica o ser humano e o meio ambiente.
META 2: Conhecer artistas que trabalham com lixos (sucatas e e-lixo).
AÇÃO 1: Conhecer a biografia dos artistas.
AÇÃO 2: Slides e vídeos de suas respectivas obras.
META 3: Identificar as diversas partes de hardware de computadores.
AÇÃO 1: Selecionar os computadores em desuso, vendo o ainda pode ser aproveitado.
AÇÃO 2: Desmontar os computadores, conhecendo as partes internas que o compõe.
META 4: Dar novas formas de uso a eletrônicos em descarte.
AÇÃO 1: Reutilizar peças/placas/hardwares dos computadores desmontados e também de outros eletrônicos que os alunos possuem em suas casas.
AÇÃO 2: Produzir objetos tridimensionais: esculturas e robôs com lixo eletrônico.
METODOLOGIA
Pensando no grande problema do e-lixo, as disciplinas de Artes e Informática uniram-se para uma ação de conscientização ambiental, na qual fizeram uso de computadores e celulares que estavam em desuso, a fim de dar-lhes novas formas e utilidades, diminuindo, dessa forma, um pouco o lixo eletrônico da própria escola e das casas dos alunos envolvidos.
Para dar início a esse estudo, fizemos nas aulas de informática uma reflexão sobre o que é considerado lixo eletrônico, o volume de produção (nacional e mundial), materiais que compõe computadores e outras tecnologias e que se descartados de modo incorreto podem ser muito prejudiciais a saúde humana e do planeta, destino correto deste tipo de lixo, vantagens que temos ao reciclar esses materiais e quanto de matéria-prima poupamos com isso.
Nas aulas de artes iniciamos o estudo apresentando diferentes artistas que trabalham com “lixo” servindo de matéria-prima para suas produções como Nuno Ramos, Vik Muniz, e foi focado o estudo nos artistas Glauco Paiva e Hernani Dimantas que possuem uma produção marcante utilizando o lixo eletrônico pra criar obras tridimensionais: robôs. Vimos um pouco sobre a biografia dos artistas e suas obras debatendo a problematização apresentada na aula de informática sobre o destino correto e o reaproveitamento do lixo eletrônico a nível de mundo, país, estado e município. Ressaltamos que em nosso município acontece neste mês a campanha de coleta deste tipo de lixo.
Juntas, desafiamos os discentes, a trabalhar com as peças de celulares e computadores descartados, como matéria-prima real e palpável, com seus correspondentes virtualizados ou simplesmente como parte do imaginário coletivo, os educandos apontam para a cultura do remix, oferecendo novas recombinações de usos e significados; transformando o lixo eletrônico num emaranhado de conexões com a dimensão libertária que a cultura digital tem patrocinado. Através de robôs com formas e funcionalidades inesperadas, placas metálicas de lixo tecnológico serviram de suporte, em alguns casos, para os alunos explorarem as mais variadas técnicas para oferecer às produções a expressão da recombinação de materiais e intenções, emprestando significados dos materiais e seus usos originais.
Dentro dessa proposta cada aluno construiu seu robô, com sucata eletrônica que tinha em casa e depois a turma toda confeccionou um maior, com computadores que estavam em desuso na escola, ressaltando nessa etapa o trabalho coletivo e em equipe.
RESULTADOS/AVALIAÇÃO
Podemos dizer que conseguimos atingir os objetivos propostos, os educandos, todos se envolveram com as atividades, produzindo além do proposto pelo fato de ter muito material (lixo eletrônico) a disposição. Ressaltamos ainda que todo o material que foi juntado e não ocupado para criação das esculturas e robôs, serão entregues na coleta de lixo eletrônico que será realizada no dia 21 deste mês, em todo o nosso município.
O robô criado coletivamente que ficou de tamanho maior funciona como uma espécie de Robô/computador, será o mascote da sala de informática, onde os alunos poderão também visualizar o funcionamento as partes internas de um computador, e foi batizado como “Dyoni”.
Para finalizar o trabalho os alunos em grupos fizeram apresentação sobre uma reflexão feita após todo estudo e apresentaram em forma de seminário para todos (ver anexo as fotos no DVD onde apresentamos o andamento do relatado acima e proposto neste projeto).
Todo trabalho será apresentado para a comunidade escola no evento que está marcado para outubro, onde então a turma vai expor para os demais.
Após estudar o artista Vik Muniz e assistir ao seu documentário "Lixo eletrônico" os alunos das oitavas séries da Escola Municipal Pe Antonio Michels de são Martinho, também criaram utilizando sucatas recolhidas por eles, que no final das produções foram descartadas no destino correto, os trabalhos seguem abaixo:
8ª B - Símbolo da reciclagem
8ª A - Gaúcho tomando chimarrão
8ª A - Cristo Redentor
8ª C - Símbolos do RS
8ª C - Peão e Prenda dançando
8ªB - Barco à vela em alto mar
Os trabalhos foram feitos em cima de TNT branco acompanhe o processo de criação, o resultado final foi a revelação das fotos acima:
Durante a Semana da Pátria 2011 os alunos do ensino fundamental séries finais da Escola Municipal de Ensino Fundamental Padre Antonio Michels, na aulas de artes, através de desenhos e colagens de diferentes materiais, pinturas...fizeram a interpretação do Hino Nacional Brasileiro. Os trabalhos ficaram muito interessantes confira: